O chefe de estado do Ilha de Cuba estava em visita ao Brasil e dentre os seus inúmeros compromissos, resolveu conceder uma palestra aos estudantes da UERJ.
O Odylo Costa estava transbordando de pessoas. Estudantes, professores, imprensa, curiosos e políticos, esperavam, apertadas, o discurso do comandante.
Lá vem ele. Trajado com suas vestes militares, Fidel sobe ao palco em meio a uma chuva de aplausos e outras tantas vaias. Polêmico, ele agradeceu.
Pois bem, depois de tanto surrar o imperialismo americano, enaltecer a saúde e sistema de educação cubana e fumar 2 ou três de seus charutos caribenhos, o cubano abriu a sessão para pergunta dos locais e, dentre muitas, uma foi consideravelmente
fidelística.
Levantou-se do mar de gente, um jornalista barrigudo com a barba ainda por fazer. Beirando aos trinta e poucos anos de idade, o jovem começou seu discurso expondo o lastimável estado da ilha, onde a miséria, fome e falta de dinheiro, são protagonistas da sociedade cubana desde a queda do muro de berlim e a destruição do grande irmão do Leste Europeu. Em suas exemplificações, este apontou que o turismo sexual havia aumentado consideravelmente nos últimos anos, quando advogadas, engenheiras, médicas, estavam vendendo seus corpos a estrangeiros como meio de se salvarem do caos econômico que impera por lá.
Após a explanação do brasileiro, o chefe Fidel pegou o microfone e, em um tom sereno, iniciou suas considerações da seguinte forma:
''Amigo brasileño, usted debe de acuerdo en que Cuba no es un lecho de rosas, sino incluso nuestra prostitutas tienen educación superior.'' E seguiu tentando explicar o inexplicável.
Pobre Brasil.
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